Perguntas Frequentes

  • Por que o diabético não pode doar sangue?

    Diabético que não pode doar sangue é aquele que chamamos de insulino-dependente; ou seja, aquele que necessita de insulina para manter seu metabolismo de açúcar próximo da normalidade. Esses pacientes têm importantes alterações do sistema cardiovascular e, em consequência disto, durante ou logo após a doação de sangue, podem apresentar alguma reação que agrave seu estado de saúde.

  • Por que pessoas com peso inferior a 50 kg não podem doar sangue?

    O volume de sangue total a ser coletado é diretamente relacionado ao peso do doador. Para os homens não pode exceder a 9ml / kg peso e, para as mulheres, a 8ml / kg peso. O anticoagulante presente na bolsa de coleta liga-se ao sangue impedindo que este coagule. O volume de anticoagulante da bolsa é padronizado para um mínimo de 400ml de sangue. Logo, uma pessoa com peso inferior a 50 kg não poderia doar o volume mínimo.

  • Menores de 18 anos podem doar?

    De acordo com a legislação brasileira que regulamenta as normas técnicas a serem aplicadas em todos os bancos de sangue do país, o menor de idade poderá doar sangue a partir dos 16 anos. Informações sobre documentos necessários e formulário de autorização podem ser acessados pela página de requisitos básicos para doação.

  • A doação de sangue é permitida durante a amamentação?

    Não. A mulher que está amamentando não pode doar sangue, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de um ano.

  • Qual o tempo que o organismo leva para repor o sangue doado?

    A reposição do volume de plasma ocorre em 24 horas e a dos glóbulos vermelhos em 4 semanas. Entretanto, para o organismo atingir o mesmo nível de estoque de ferro que apresentava antes da doação, são necessárias 8 semanas para os homens e 12 semanas para as mulheres.

  • Qual o intervalo recomendado para doação de plaquetas?

    O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e uma doação de plaquetas é de 56 dias; entre plaquetas e sangue, 72 horas. O número máximo de doações de plaquetas, por mês, é de 4 doações; e por ano, 24 doações.

  • Quais as vacinas que impedem a doação? Quanto tempo depois de ter tomado a vacina a pessoa poderá doar sangue?

    Vacinas compostas de vírus ou bactérias vivos e atenuados (ex.: sarampo, poliomielite oral, febre amarela) necessitam de 3 a 4 semanas de intervalo para a doação. Já as vacinas compostas de vírus ou bactérias mortas, toxóides ou recombinantes (ex.: tétano, poliomielite salk, etc.) exigem um período mínimo de 48 horas para doação de sangue desde que o candidato não apresente qualquer reação decorrente da vacinação. Vacinação anti-rábica após exposição animal exige período mínimo de 01 ano para a doação de sangue.

  • Qual o conceito atual de "grupo de risco"?

    Na realidade, o termo mais correto seria "comportamento de risco"; ou seja, o comportamento do indivíduo que o deixaria mais exposto ao risco de adquirir uma determinada doença ou infecção.

  • Por que só 1 dia de abono pela doação de sangue?

    É o que estabelecem a CLT e a CLF.

  • Os exames sorológicos são realizados individualmente?

    Sim, os testes sorológicos são realizados individualmente; ou seja, em cada amostra isoladamente.

  • O material usado na coleta de sangue é mesmo seguro?

    Sim, todo o material usado para a coleta de sangue é individual, descartável, estéril e apirogênico (não causa febre). Não há nenhum risco de o doador adquirir uma doença infecciosa com a doação de sangue.

  • Como se pega hepatite? Quais são os principais sintomas?

    Existem três tipos principais de hepatite viral: Tipo A, Tipo B e Tipo C.
    A do tipo A é de contaminação através de água e alimentos contaminados e por contato oral ou fecal.
    A do tipo B é de contaminação sexual ou parenteral; ou seja, agulhas e equipamentos contaminados ou transfusão sangue.
    A do tipo C é de contaminação predominantemente parenteral; porém, outras formas pouco definidas podem ser envolvidas.
    Os sinais mais frequentes da hepatite são: icterícia (amarelamento dos olhos), urina escura e fezes claras. Esses sinais são mais comuns na hepatite A. Na hepatite B ocorrem em 10 a 25% dos casos e na hepatite C, em apenas cerca de 5% dos casos. Os demais sintomas da hepatite são poucos específicos e lembram um quadro de gripe forte.

  • Qual o tipo mais comum de hepatite?

    A hepatite A. Em cerca de 85 % da população brasileira encontramos anticorpos contra o vírus da hepatite A, os quais são indicadores de contato prévio com esse agente.

  • Por que só pode doar sangue quando se teve hepatite antes dos 11 anos de idade?

    Porque antes dos 11 anos de idade, a probabilidade de o candidato que tenha tido hepatite do tipo A é de quase 100%. Este fato já foi confirmado em vários estudos epidemiológicos. Como a hepatite A não deixa seqüelas nem partículas virais remanescentes após a cura, não há contra-indicação em doar sangue após esse tipo de hepatite.

  • Após a doação, quanto tempo leva para o sangue ser processado?

    Na Pró-Sangue, o sangue doado é processado em no máximo 6 horas após a doação.

  • Qual o procedimento para se realizar uma autodoação de sangue?

    Primeiramente, deverá haver uma solicitação do médico que está assistindo ao paciente, autorizando e solicitando a transfusão autóloga. Depois, o paciente deverá ser submetido aos mesmos procedimentos utilizados na doação regular. O médico da Fundação Pró-Sangue irá avaliar as condições clínicas do paciente, a real necessidade da autotransfusão e a freqüência das doações.

  • Por que não podemos aceitar doadores provenientes de área endêmica para Malária?

    Ainda não há um teste sensível para detecção de malária que possa ser aplicado rotineiramente em bancos de sangue. Por essa razão, excluímos temporariamente os indivíduos que estiveram em zona de malária com o objetivo de diminuir o risco de ocorrência de Malária transfusional.

  • Qual o período de impedimento para doação para indivíduos que residiram ou que visitaram uma região endêmica de Malária?

    Se residiu em área endêmica para malária ou se ficou pouco tempo, aguardar 12 meses.

  • Existe vacina para Malária?

    Não. Não existe vacina para Malária. Pelo nome, a vacina antiamarílica é confundida com vacina para malária. Entretanto, esta garante imunidade contra a febre amarela.

  • Pode-se fazer sexo depois da doação de sangue?

    Não há qualquer contra-indicação para realização de atividade sexual após a doação de sangue ou de plaquetas.

  • Como é armazenado o sangue? Em geladeira? Em que temperatura?

    Os glóbulos vermelhos são armazenados em geladeira, à temperatura entre 2 e 6ºC. As plaquetas são armazenadas em temperatura ambiente entre 20 e 24ºC. O plasma é armazenado congelado à temperatura de 18ºC negativos.

  • Depois de quanto tempo as pessoas que fizeram piercing, tatuagem, maquiagem definitiva ou micropigmentação (sobrancelhas, lábios, etc.) podem doar sangue?

    Tatuagem, maquiagem definitiva e micropigmentação: após 12 meses do procedimento; se feitas em estabelecimento adequado (seguro) e com todos os cuidados necessários (assepsia correta e material descartável), o prazo é de 6 meses. Piercing: se feito em estabelecimento sem condições de avaliar a antissepsia: aguardar 12 meses após realização; com material descartável e feito em estabelecimento apropriado: aguardar 6 meses após realização; se feito na mucosa oral ou genital: inapto enquanto estiver com o piercing e apto após 12 meses da retirada.

  • Quando criança tive desmaios, mas estou curado(a). Por que não posso doar sangue?

    Candidatos com histórico de convulsão no passado podem doar sangue 03 anos após suspensão do tratamento e sem relato de crise nesse período.

  • Hipo ou Hipertireoidismo impede a doação?

    Hipotireoidismo controlado não impede.
    Hipertireoidismo: inapto por 24 meses após suspensão de drogas antitireoidianas.

  • A hipoglicemia impede a doação?

    Não, desde que o candidato esteja assintomático no dia da doação.

  • Por que o limite de 450ml de sangue por bolsa?

    Devido ao volume de anticoagulante presente na bolsa, o que é padronizado para anticoagular no máximo esse volume de sangue.

  • Quanto tempo depois das cirurgias (pequeno, médio e grande porte) a pessoa poderá doar sangue?

    Candidatos submetidos a cirurgia de grande porte devem ser recusados de 6 meses a 1 ano. Para cirurgias de pequeno e médio portes, a recusa é por 3 meses. Para cirurgia a laser, aguardar 1 semana após o procedimento, se o local não estiver inflamado. Para cirurgias odontológicas, extração ou manipulação dentária, o prazo é de 7 dias após o procedimento; com anestesia geral, 1 mês após o término de tratamento.

  • Se a pessoa teve rubéola, depois de quanto tempo pode voltar a doar?

    Apto 2 semanas após a cura.

  • O doador de sangue tem direito à folga no trabalho?

    Sim, o doador tem direito a um (01) dia de folga no trabalho em cada 12 meses trabalhados, desde que a doação esteja devidamente comprovada, de acordo com os termos previstos no Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho). Esse direito também se estende ao funcionário público civil de autarquia ou militar, conforme preconizam a Lei Federal nº 1.075, de 27 de março de 1950, bem como a Lei EStadual nº 3.365, de 6 de junho de 1956. Mas apesar da legislação vigente, cumpre ressaltar que a doação de sangue é um gesto voluntário e altruísta e, portanto, não deve ser encarada como um benefício próprio.

  • Por que não se pode consumir alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem à doação?

    O excesso de gordura pode prejudicar os testes e impedir a liberação do sangue.

  • A Pró-Sangue realiza cadastro para doação de medula óssea?

        Não. A Pró-Sangue efetua a coleta de sangue total, plaquetas e hemácias duplas. Para se cadastrar como doador de medula óssea, pesquise a instituição mais próxima em http://redome.inca.gov.br/.

  • A febre amarela é impedimento à doação?

        Quem tomou a vacina contra a febre amarela deve aguardar 04 semanas para doar.
        Já aqueles que contraíram a doença devem aguardar 6 meses após recuperação completa (clínica e laboratorial).
        Já quem esteve em região onde há surto da doença deve aguardar 30 dias após o retorno.